terça-feira, 16 de março de 2010

Atitudes em relação ao Dirigir

Planejar é o começo. Em seguida é preciso agir. Dessa forma, verifique abaixo como anda seu comportamento e atitudes em relação a dirigir.

COMPORTAMENTO ATUAL 8 O QUE DEVE SER FEITO

Você espera a mágica para aprender. 8 Você precisa investir no ato de dirigir, como em qualquer outra atividade (computação, costura, natação).

Você tem pressa, é tudo ou nada. 8 Aprender é gradativo, acontece passo a passo.

Você acha que precisa dirigir igual ao seu marido. 8 Você precisa entender que homens e mulheres são diferentes na vida e no trânsito.

Você espera que o outro ofereça o carro, assim a responsabilidade é do outro. 8 Peça o carro, assuma o carro e não se cobre tanto. Você já faz tantas coisas.

Você pensa que ao dirigir precisa se transformar em outra pessoa. 8 Seja você mesma. Faça de acordo com seu ritmo. não invente uma pessoa que você não é.

Como você vê, existe um caminho para você percorrer e dirigir é perfeitamente possível. Além disso, é importante lembrar que:
Na vida, identificar os problemas é um começo para resolvê-los. Ter pensamentos positivos é bom. Mas é preciso tomar uma atitude em relação a eles. Com relação ao medo de dirigir não e diferente. Você consegue


Fonte: CORASSA, Neuza . Vença o Medo de Dirigir. Editora Gente 2000

Psicologia - Os perigos do "CATASTROFISMO" e da PROFECIA AUTORREALIZAVEL"



Todos nós, em determinadas circunstância, tendemos ao pessimismo. É o que o psicólogo Arthur Freeman chama de “CATASTROFISMO”. “Catastrofizar é acreditar no pior, no desastre, no perigo iminente, mesmo na ausência de evidência que apontem para esse desfecho.
Infelizmente, sofrimento desnecessário é o menor dos problemas provocados pelo “CATASTROFISMO”. Essa tendência de pensar no pior pode acabar fazendo com que o pior – ou algo tão ruim quanto – de fato aconteça. É a PROFECIA AUTORREALIZÁVEL.
A Profecia Autorrealizável é uma previsão sobre o futuro que influencia o comportamento da pessoa de tal forma que acaba se cumprindo. Sendo assim, profecias catastróficas conduzem a resultados catastróficos. Essa dupla perigosa, “Ccatastrofismo” e Profecia Autorrealizável, invariavelmente levam a perda de oportunidades. Se eu me convenço que posso ser aprovada em um concurso público, por exemplo, é provável que eu escolha um material de apoio adequado; faça um bom planejamento de estudo e a ele me dedique com disciplina e empenho; realize a prova com atenção e alcance meu objetivo. Mas, se a priori, acho que não sou capaz, talvez nem chegue a inscrever-me no concurso; e se o fizer encontrarei, inconscientemente, outras maneiras de me autossabotar: não estudarei adequadamente, me distrairei com outras coisas ou desistirei ao menor sinal de cansaço. Afinal, se estou convencida de que morrerei na praia, posso considerar a possibilidade de parar de nadar como a menos frustrante.
A mesma coisas ocorre com o dirigir. Se me convenço de que o transito é um lugar muito perigoso e não tenho condições de capacitar-me para lidar com as situações comuns do transito, meu treinamento será mais difícil, a ansiedade tomará conta e terei menos tranqüilidade para aprender. (adendo nosso)
O processo que leva ao “Catastrofismo” e à Profecia Autorrealizável é desencadeada na medida em que a pessoa vai conversando consigo mesma e se convencendo do pior.
Isso significa que o caminho é partir cegamente para o pensamento positivo? Não mesmo... Por obvio que possa parecer, o mais saudável é ser simplesmente realista. Mas veja bem, ser realista é muito diferente de chegar à conclusão precipitada de que o “mundo vai desabar”, criando problemas que de outro modo não existiriam. Tampouco implica e alienadamente acreditar que “nada pode dar errado comigo”. Aqueles que cultivam o pensamento realista não negam o pior seja possível e sofrem decepções como qualquer outra pessoa, mas não supervalorizam o perigo nem a decepção, não se deixam escravizar pelo medo e procuram alternativas para melhorar as situações adversas. Pense nisso.

Fonte.: Gazeta... Coluna Ana Lúcia Pereira, junho 2009. (Adaptado)